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Transformes: A Era da Extinção trás efeitos visuais sofisticados e cenas de ação bem orquestradas

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Dirigida por Michael Bay, a quarta sequência da franquia Transformers acerta ao juntar esforços em cenas de ação bem orquestradas, com efeitos visuais sofisticados e na beleza incomum desse robôs alienígenas cada vez mais realistas. Mas peca pelo excesso de informações em uma edição competente, mas por vezes abrupta, apesar dos 165 minutos do filme.

transformers
Divulgação/Paramount Pictures

Logo nos primeiros minutos, uma invasão extraterrestre na era pré-histórica impressiona pelo alto grau de definição das imagens; a sensação de estar observando um acontecimento da janela de casa é algo contagiante e dá o tom do que será o argumento desta nova aventura.

A possível extinção da vida na Terra é o ponto central, seja na execução dos Autobots comandada por Harold Tinger (Kelsey Grammer) da CIA, aliada aos planos do caçador interplanetário Lockdown; seja na aniquilação dos humanos por conta da ganância desenfreada pelo ‘transfórmio’, metal essencial para a fabricação de transformers.

Lockdown está na caça de Optimus Prime – Divulgação/Paramount Pictures
No roteiro ainda são acrescentadas situações gancho para uma próxima sequência já em processo de pré-produção, mas sem data de estreia. Em meio a tanto material, fica nítido o esforço da edição para contar esta história, mas ainda assim a narrativa não detém a mesma fluidez presente no título original de 2007.

É provável que o excesso de situações ou a pouca importância dada a personagens como a da cientista Darcy Tirrel vivida por Sophia Myles sejam melhor resolvidas em uma sequência futura. 

Aliás, a mudança de elenco comprova que as verdadeiras estrelas da franquia são os robôs. A opção por Mark Walhberg como protagonista trás um gás a trama, mas nada além, já que a estrutura de um modo geral é mantida. Agora na figura heroica do pai super protetor de uma bela adolescente chorona, interpretada por Nicola Peltz.

Mark Walhberg, Nicola Petlz e Shayne Dyson – Divulgação/Paramount Pictures
Com direito a um namoro às escondidas, a garota estará em constante apuros e será salva também pelo namorado Jack (Shane Dyson). Aliás, essa representação da figura feminina é algo recorrente na franquia, pelo menos desta vez a executiva imponente Su Yueming defendida pela atriz Bing Bing Li serve de contraponto. 

A relação dela com o poderoso dono da KSI encarnado por Stanley Tucci rende cenas irreverentes e exibe outras possibilidades de relacionamento entre homens e mulheres. Um casal para além do discurso patriarcal, mesmo que ainda seja apresentado de modo um tanto caricato.

Stanley Tucci convence como o bilionário Joshua 
Divulgação/Paramount Pictures
Mas o longa se destaca na correria das cenas de ação repletas de explosões e pela utilização do efeito bullet-time (espécie de slow motion) de forma criteriosa e até espirituosa, artifícios orquestrados com maestria pelo diretor Michael Bay.

Outro ponto primoroso é a transformação dos robôs, tanto em caminhões, como automóveis ou até mesmo em dinossauros, um trabalho de pós-produção sofisticado. As cores vivas e a beleza dos modelos são realçados em closes e jogos de luz digitalmente administrados, não é preciso ser um entusiasta para se maravilhar com as máquinas.

Apesar do pouco destaque, Bumblebee continua divertido 
Divulgação/Paramount Pictures
No mais, os transformers continuam agradáveis e visualmente cada vez melhores.  Só resta a dúvida, qual é o seu favorito, o Optimus Prime ou o irreverente Bumblebee? Uma diversão sem compromisso para rapazes adolescentes, mas também para aqueles(as) que apreciam a tecnologia 3D e seu uso em filmes de ação bem coreografados.

Confira o trailer

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