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Entre erros e acertos, ‘Oz: Mágico e Poderoso’ consegue cativar público

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Dos risos frouxos às lágrimas fáceis, a  nova produção da Disney acerta ao mesclar humor e aventura a uma trama com os típicos acentos melodramáticos que fazem do estúdio um grande encantador de plateias. Sob a direção de Sam Raimi, o longa rememora algumas experimentações do original, como a ‘mágica’ passagem do preto e branco para o colorido.

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Imagem/Disney
O filme narra a trajetória de Oscar Diggs (James Franco), um mágico trapaceiro do interior que para se livrar de um enrascada embarca em uma viagem de balão, justamente, durante a passagem de um tornado. Como a clássica história de Dorothy, o ilusionista é levado para o mundo encantado de Oz. Na pele do ilusionista, James Franco apela para a atuação fácil e por vezes, tende para a canastrice.

Apesar da história pouco consistente sobre as bruxas interpretadas por Rachel Weisz, Michelle Williams e Mila Kunis, elas se revelam mais interessantes que o próprio protagonista. Mas ainda assim são representações isoladas de uma figura humana, enquanto uma é perversa, a outra é sinônimo de bondade e a menos esperta não passa de uma mulher mal amada e cheia de raiva.   

O personagem de James Franco ganha ‘gás’ ao interagir com os sensacionais personagens de computação gráfica. Tanto a China girl (garota de porcelana) quanto Finley (o macaco alado) são um espetáculo a parte. Responsáveis por cenas que vão desde o humor pastelão a mais pura doçura, as figuras conquistam o público.

Sam Raimi não é um diretor de elenco, mas ainda assim tem muitos méritos. Ele acerta ao dar um ar melancólico ao início do filme em preto e branco, uma homenagem merecida ao clássico O Mágico de Oz. O hiperestímulo das cores e formas e o rigor detalhista que marca a passagem para o mundo de fantasia também merecem destaque.
 
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Imagem/Disney
No entanto, o cenário animado em cenas isoladas parece embaçado e o excesso de velocidade não favorece a situação. Mas este deslize é logo esquecido pelos objetos e personagens que parecem sair da tela.

Apesar de todas os artifícios tecnológicos que dão vida a fantasia de Oz, o grande mérito da Disney é saber fazer rir e chorar. São cenas que cativam, especialmente, quando o expectador se dá conta que o mundo encantado, nada mais é que um reflexo colorido da realidade de Oscar Diggs. Entre erros e acertos, ‘Oz: Mágico e Poderoso’ ainda é uma ótima opção e merece ser visto. 

 

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