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Roteiro compromete, mas protagonistas e reviravoltas mantém público atento ao filme

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Desde o início, Reféns (Trespass) evidencia os problemas na relação do casal, Kyle (Nicolas Cage) e Sarah (Nicole Kidman). No entanto, isso é pouco explorado e com menos de dez minutos de filme, eles tem a casa invadida por bandidos. A partir desse momento, a família se depara com uma realidade violenta, repleta de mentiras e até possíveis traições.

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Imagem/Millenniun Films
O trabalho de fotografia realizado por Andrzej Bartkowiak merece destaque, ele investe em tons quentes nas imagens do presente e tonalidade fria nos flashbacks, tudo executado de maneira eficiente. Aliás, os closes em Nicole Kidman e Nicolas Cage são aproveitados da melhor forma possível, além de realçarem a beleza da atriz, permitem maior possibilidade de interpretação aos atores. 

Sob a orientação do diretor, Joe Schumacher, os protagonistas adquirem uma atmosfera de ambiguidade, o que desperta a curiosidade da audiência. No entanto, o filme não obtém êxito ao tentar se explicar por meio de uma série de flashbacks. Aliás, o roteirista é pouco convincente, quando tenta solucionar alguns obstáculos da narrativa a partir das ações de personagem com desequilíbrio mental.

O longa não inova, mas as sequências de ação e reviravoltas, deixam o público atento à narrativa, do início ao fim. Apesar de acertar, ao investir, na possível falha de caráter da família ‘perfeita’, o roteiro desenvolve uma história pouco consistente. Mas como um casal comentou ao final da exibição. “É Hollywood!” Vale a pena comprar a pipoca e conferir “Reféns” no cinema.

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