O filme, dirigido por Jin Sheridan, se perde em diversos aspectos, e isso se estende ao elenco, Rachel Weisz que vive a esposa dedicada, parece estar no automático e Daniel Craig investe na mesma expressão (a la James Bond) a maior parte do tempo. De qualquer forma, faltou direção e um roteiro bem amarrado.
Em determinadas sequências, o filme parece beber na fonte de Os Outros (2001), longa dirigido por Alejandro Amenábar e protagonizado por Nicole Kidman. Mas ao contrário do seu antecessor, A Casa dos Sonhos não obtém o mesmo êxito. Em outros momentos lembra Ghost (1990), mas sem a comédia ou o roteiro original.
Para quem não é adepto da cultura cinematográfica o filme pode surpreender, como ao rapaz na sala de exibição que exclamou “Sinistro!”. Mas a partir do momento da revelação tudo é previsível, até para quem não tem o hábito de assistir a filmes.
A história cativa com a representação do ideal familiar, e o desfecho óbvio conforta os telespectadores que torcem pelo pai e sua família. Quando for assistir ao filme, não deixe de comprar um belo balde de pipoca.