O quarto filme da franquia ‘Missão: Impossível’ é um investimento milionário, que tem o alto orçamento justificado por sequências de ação bastante realistas, arquitetadas sob a direção de Brad Bird. As brigas corporais em perfeita coreografia, a trilha sonora e a edição dinâmica dão ritmo à trama.
Divulgação/Paramount Pictures |
Nesta nova missão Ethan Hunt (Tom Cruise) terá que impedir uma guerra nuclear mundial. A Rússia serve de pano de fundo para a fase inicial do filme, que ainda promete sequências espantosas em lugares de beleza incomensurável, como Dubai e Índia.
O prólogo dá o tom frenético de Protocolo Fantasma, ao fornecer imagens do filme em rápida edição, ao som da trilha que é símbolo de ‘Missão: Impossível’. Assim como nos outros títulos da franquia o ator protagoniza sequências de tirar o fôlego, destaque para a cena em que “escala” um prédio de 130 andares, em Dubai. O longa não é exibido em 3D, mas ainda assim oferece imagens impressionantes.
Imagem/Paramount Pictures |
Apesar do roteiro manter a coerência, não espere por uma trama apurada e personagens densos. É um filme criado para o entretenimento, com muitos efeitos visuais e sequências de pura adrenalina, orquestradas de maneira competente pelo diretor Brad Bird.
Os atores cumprem as típicas funções do gênero, Benji (Simon Pegg) é responsável pela parte cômica e Jane (Paula Patton) é a espiã competente e sexy, que estabelece um vinculo afetivo (quase amoroso) com o protagonista. Além do inesperado Brandt (Jeremy Renner), ele completa a equipe e funciona como gancho para esclarecer algumas questões do passado de Ethan.
Vale a pena conferir Tom Cruise em apuros nas mais diferentes sequências de ação, sejam elas possíveis ou “impossíveis”. Assista ao trailer