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Furia de Titãs 2 tem roteiro pouco criativo, mas acerta na escolha do elenco e no uso do 3D

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Dirigido por Jonathan Liebesman, Fúria de Titãs 2 (Wrath of The Titans) investe em sequências de ação repletas de efeitos especiais de última geração. Apesar do roteiro pouco criativo, o filme consegue êxito no uso da tecnologia 3D e talvez este seja o seu maior diferencial para o primeiro título lançado em 2010.

Imagem/Warner Bros. Pictures

Na trama os Deuses começam a perder seus poderes porque os mortais não rezam mais para eles. Por conta disso a possibilidade do temível Cronos e dos titãs se libertarem parece inevitável. Para evitar essa catástrofe, Zeus (Liam Neeson) precisará da ajuda de Perseu (Sam Worthington).

O filme investe na rivalidade entre irmãos Zeus e Ades, algo no estilo Caim e Abel. Um mote perfeito para traições, revoltas e até mesmo perdão e no quesito ressentimento, o Deus da Guerra (Édgar Ramírez) será imbatível.

Imagem/Warner Bros. Pictures

Derrotar todos os rivais, este é o objetivo de Perseu que contará com o apoio da rainha Andrômeda (Rosamund Pike) e do Semideus Agenor (Tobby Kebbell), típico personagem cômico. Não fosse pelos efeitos tridimensionais, a trama poderia causar cansaço, já que o roteiro é óbvio e não é bem amarrado, parece ter vindo da mesma ‘fábrica’ do título anterior.

Imagem/Warner Bros. Pictures

O elenco de um modo geral está convincente, mas vale destacar o trabalho de Ralph Fiennes como Hades e Lian Neeson na pele de Zeus, uma dupla que merece atenção. Apesar da mitologia não ser muito respeitada, o filme funciona como uma aventura agradável. Ao contrário do primeiro título, Fúria de Titãs 2 conta com um belo efeito 3D.

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