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Mas as mudanças nas suas adaptações dos contos de fadas não se resumem apenas ao comportamento das figuras femininas, mas também ao ritmo frenético da narrativa. Em Frozen, os deslizes por geleiras, as quedas de grandes alturas e a correria sobre a neve dão o tom da aventura.
O clima frio como cenário facilita a criação de efeitos visuais belos e até realistas, como as imagens de gelo esculpidas ou as fortes nevascas, desenvolvidas cuidadosamente para a exibição em salas de tecnologia Imax.
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Responsável por todos esses fenômenos ‘congelantes’ na ficção, a rainha Elsa é uma das representantes desta nova mulher. Reprimida durante anos por ser diferente e até condenada e perseguida, ela terá um longo caminho até a autoaceitação e o respeito do seu povo. Mas para essas conquistas, ela contará com a ajuda da sua irmã, a princesa Anna que fará de tudo para salvá-la e trazer a felicidade para todo o reino.
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Apesar de todo o aparato tecnológico impecável, é a forma melodramática de organizar a trama que cativa o público adulto, são duas diretrizes básicas que permeiam a história: as aparências enganam e o sacrífico é divino e deve ser recompensado.
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Mas mesmo assim, o senso de humor marca forte presença, seja na relação entre Anna e o seu futuro namorado jovem Kristoff, ou nas figuras da Rena e do boneco de neve, Olaf. Por meio de suas expressões cômicas, piadas ingênuas ou por gestos afetuosos e genuínos, tais personagens arrancam sorrisos e suspiros do espectador.
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Frozen: Uma Aventura Congelante é uma deliciosa animação no melhor estilo Disney, com direito a fantasia, música, aventura e a sua pedagogia moralizante sobre o amor, neste caso, para além da ilusão do príncipe encantado. (Ponto para a Disney!)